segunda-feira, 29 de setembro de 2014

#20 - Coisas que aprendi antes dos 25 - Velha e louca

Por que já é a metade de cinquenta e alguma coisa eu devo ter absorvido de todos os socos que levei desta moça chamada vida.


Velha e louca





E como já cantava Mallu Magalhães no auge dos seus vinte e poucos anos "pode falar que eu não ligo, agora amigo eu tô em outra, eu tô ficando velha, eu tô ficando louca" e pasmem pois é a pura verdade. Eu tenho vinte e quatro anos e com os vinte e cinco já batendo na porta mas a minha alma, caros amigos, é de uma pessoa idosa e ranzinza porém gente boa  :D
Conforme os sofridos anos se encerram e se reiniciam você pode mudar e no fim muda muito, como por exemplo, o ódio mortal que sobe na minha espinha ao estar assistindo um filme e o volume estar alto e alto para mim é volume 11. É, eu sei, sou doida. Como também evito lugares onde o som ambiente supera o tom da minha voz normal para a comunicação e você fica lá, berrando, tentando trocar duas palavras com quem te acompanha. Eu disse, i-do-sa.




Mas se posso tirar algo bom disso é que assim como me importo DEMAIS com coisas que antes nem ligava (pra quem adorava um frevo e música alta), acontece também o inverso; este é o que te salva de tornar-se uma pessoa bizarra e antissocial.
O tempo te mostra que se preocupar demais não te leva a nada, mas NADA mesmo. Difícil de acreditar né. Que fofocas da vida alheia entra em um ouvido e sai pelo outro e uma lista intermináveis de coisas. No balanço final você se torna uma pessoa mais leve porém, com mais manias. hahaha
"Eu sou louca com meu tigre. Loca, loca, loca", agora te entendo Shakira.

domingo, 28 de setembro de 2014

Pequenas Satisfações #34


...estourar plástico bolha.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Por força maior eu sou feliz

Sabe o que é melhor do que acordar e já ser sexta-feira?

1. Ser sexta-feira e começar o dia no trabalho assim, haha

2. Ter um super café da manhã no seu trabalho, nhami nhami;
3. Ouvir The Kinks - You Really Got Me;
4. Amar o seu trabalho;
5. Estar ainda empolgada 200% com seu MBA mesmo sabendo que este é um final de semana na labuta;
6. Bater o pé acompanhando a música;
7. Saber que seu amor esta finalmente retornando para casa;
8. Se sentir abençoada :) ;

9. Lembrar que tem um pote de sorvete esquecido na casa do namorado;

10. Fazer um setlist tooooop de rock'n roll;

11. Esbarrar com músicas boas em um feed;

12. Ver pandas bebês ganhando mamadeira na internet;

13. Descobrir que a coleção vaga-lume vai ser relançada com novas capas. Pirei.

Primeiro vamos falar um pouco de música boa: das antigas e das novas alternativas (novas entre aspas). Como todos sabem eu sou uma garota do rock, porém de quase todos os rock porque assim como você que não gosta de tudo, eu também. Por exemplo, bandas com vozes guturais são pouquíssimas que eu gosto ou bandas metal melódico ou new metal então, reduz a praticamente zero. Aquela bateção de panela sem nexo algum eu dispenso.
Mas o bom de levar a música para tudo na sua vida é ir descobrindo sons novos que nem são tão novos assim mas por um pouco de preconceito, confesso, nem chegava perto. É nestas horas que você da com os burros na água e reconhece "até que o som é legal". Pois é. Entrou nessa Artic Monkeys, The Black Keys e Imagine Dragons.
Artic Monkeys e The Black Keys eram tão comentados por adolescentes e hipster fervorosos que me declaro culpada - não dava chance mesmo para estas duas bandas - muito nhênhênhê sobre os trabalhos deles que realmente não me interessava em conhecer. Então nesta manhã de sexta escutando em uma playlist aleatória intitulada ROCK começa um som legal e desconhecido, eram "Do i wanna know?" de Artic Monkeys e "Tighten up" de The Black Keys.
Sobre Imagine Dragons já ouvia a um tempinho antes de estourarem com "Radoactive" mas dai a coisa foi ficando cansativa, só apareciam músicas deles muito previsíveis, aquele rock indo para um pop chato sabe? (minha opinião). Pois bem também, hoje ouvi uma música deles que me deu um suspiro de esperança, é a "Battle Cry". Indico.




Agora a alegria do dia: a série de livros vaga-lume vai ser relançada com novas capas. "Puts Grila" pensei, "eu quero economizar e como eu faço isso com esta notícia?"
Série vaga-lume e infância são sinônimos para mim, li muitos livros desta coleção e foi ali que comecei a amar livros, hoje meu vício. 
A Ilha Perdida, A Maldição do Tesouro do Faraó, A Montanha das Duas Cabeças, A Serra dos Dois Meninos, Coração de Onça, Corrida Infernal, Na Barreira do Inferno, O Desafio do Pantanal, O Escaravelho do Diabo, O Outro Lado da Ilha são alguns que li =]
No fim, você não vê a hora de chegarem e principalmente, de ver as novas capas.


Da Play!


Tempo, o inimigo da monografia - Dica 06



Depois de várias fases já concluída como: a escolha do orientador, a escolha do tema, a escolha das bibliografias, estudo sobre as normas da ABNT, estudo aprofundado do seu tema, pesquisas e mais pesquisas; você começa a desandar no Word e o seu tão sonhado e trabalhoso trabalho começa a ter forma.
É neste momento que o inimigo número um se chama "tempo".
Sem nenhum tipo de generalização por área, final de graduação sempre é corrido. É detalhes da festa sendo organizados, é um pesquisa orçamento daqui, pesquisa orçamento dali, se vira nos trinta para escrever monografia, cumprir prazos, estudar para as outras matérias e faz trabalho complementar daqui e faz trabalhos complementares dali. Loucura.
Pois bem, conciliar tudo isso é muito tenso ainda mais se você é assalariado independentemente de ser da rede privada ou publica; seu serviço não tem nada a ver com seus estudos e eles não querem saber o quanto você esta a mil suas responsabilidades da graduação, o seu rendimento não pode cair e as suas obrigações lá dentro devem ser feitas com a mesma precisão de antes.
É para estas horas que um bom planejamento te salva.
  1. Todo trabalho tem uma quantidade de páginas mínimas, trabalhe com uma margem de páginas extras (vai que seu assunto seja mega interessante e ultrapasse tranquilo as paginações mínimas) e divida pela quantidade de dias que você realmente irá se dedicar a produção; assim terá em números quanto você deve produzir sem choro e não ouse levantar a bunda da cadeira antes de atingi-la.
  2. Determinar os dias de produção. No meu caso durante toda a minha graduação eu já trabalhava, então durante o dia estava no escritório e a noite na IES então que horas eu produzia? Nos finais de semana. Teve muita gente que fazia a noite após a aula mas este método não funcionava para mim, chegava super cansada e não saia nada da minha cachola. Então eu calculei quantas páginas tinha que produzir por final de semana, durante todos os finais de semana com um folga de quinze dias antes da entrega. 
  3. Determinar o prazo entre a conclusão da parte escrita e a entrega. Eu coloquei um prazo de quinze dias pois conforme ia escrevendo eu meio que ia deixando as coisas organizadas nas normas, não 100% mas este método me poupou tempo no final. Mas qual o motivo disso? É simples, após a parte escrita estar OK o seu trabalho deverá ser revisado por outra pessoa e acredite, terá tantos erros de concordância que você nem irá acreditar mas isto não quer dizer que você seja burro, é porque simplesmente quem esta lá todo dia lendo, relendo, atualizando, mexendo e escrevendo não vê e só. Acho que seja pelo fato de que para cada parágrafo você põem a cuca para funcionar tanto que isto causa algum bloqueio mental para erros de concordância. Além da revisão, o trabalho deverá ser colocado nas normas da ABNT e isto toma um tempo danado e, fora isso, você terá que imprimi-lo e encaderna-lo. É difícil tudo isso em um dia, demanda tempo e grana então fique esperto no prazo entre o término da escrita com a entrega oficial.
  4. Feriados. Considere feriados como produção extra, não inclua os feriados que estão por vir no calculo da produção mínima por página pois nunca se sabe o que pode acontecer nestes dias. Imagina se você esbarrará em quatro feriados durante a semana e você inclui eles no calculo, dai, nestes feriados acontece alguma programação MUITO boa com seus amigos e você a esta altura já esta cansado-estressado-querendo-jogar-tudo-pro-alto. Já imaginou o MIMIMI que vai ser né. Então anotem ai, não considere feriado na produção oficial, ele deverá ser utilizado sim para escrever e aproveite-o o máximo que puder na frente do pc, o que nos arremete ao 5.
  5. Feriado não é diversão. Feriado é o marajás dos deuses para quem esta em produção, você esta liberado da faculdade, esta liberado do trampo, qualquer coisa que tenha que resolver não será resolvido afinal é feriado; ou seja, perfect produção! Caia de cabeça na produção nos feriados, aproveite esta liberação de todos os seus compromissos para dar um gás na escrita e ficar com folga na entrega. Outra coisa interessante é que conforme o meu trabalho foi ganhando forma a necessidade de aprofundar alguns temas ou estender outros era imprescindível para ficar bom, logo, as paginações antes estipuladas não ajudavam mais porque eu já tinha atingido a meta de páginas mínimas porém o meu assunto ainda não estava concluído. O que me salvou foram os feriados enclausurados. Por este motivo que no ponto 1 eu falo para considerar páginas extras, eu aprendi na prática este fato importante.
  6. Entregas periódicas ao orientador. Algo que também aprendi na prática e fui moldando minhas ações conforme via o resultado foi: não entregar muitas páginas escritas ao orientador de uma vez pois assim você levará muito tempo fazendo os ajustes lembrando que no dia que você produz, além de fazer as modificações/melhoras conforme o orientador você deve ainda escrever as páginas mínimas. Então é mais viável você ir enviado arquivos por tópicos concluídos por exemplo, do que por capítulo.E claro, se o orientador colocar metas e prazos, estes DEVEM ser cumpridos. Força na peruca!
  7. Reuniões dinâmicas. Que preguiça que me dava ver um colega na orientação com o not aberto lendo o que o professor estava lendo também só que na tela do not dele, cada um com o seu notebook, subindo e descendo página para acompanhar o professor, affi affi. Como eu fazia: Word novo aberto, anotava os tópicos que ele ia falar naquele dia, anotava a data da orientação e danava a escrever os comentários do professor nos tópicos conforme íamos conversando e argumentando. Ponto final. 
  8. Foco na hora de pesquisar na internet. Uma olhadinha nos blogs, outra no facebook, instagram, twitter, pinterest, facebook de novo e instagram de novo; lá se foi quarenta minutos ou mais do seu tempo com aproveitação zero. Tenha foco quando for realizar pesquisar na internet. Se policie e resista a tentação. 
  9. E-mail e Skype do orientador ajuda, e muito. Sabe aquela duvidazinha que esta tirando o seu sono ou que fez empacar um determinado tópico, orientação de emergência não tem e a sua próxima reunião é daqui quinze dias. Problema a vista. Assunto parado por dúvida ou questionamentos é tempo perdido, nestes casos um meio de acesso rápido com o orientador faz toda a diferença. Mas entenda que não é uma reunião via e-mail/skype, é um e-mail objetivo e claro da dúvida a ser esclarecida, a mesma coisa para o skype. Sabendo usar estes meios, o orientador não irá correr dos seus chamados online achando que você quer tirar todas as dúvidas do mundo ali.
  10. Foco pessoal. Por fim, de nada adianta ter todo um esquema para aproveitar o seu tempo da melhor forma possível se você não se esforça, se levanta a bunda da cadeira encerrando o dia de produção sem atingir as páginas mínimas estipuladas, se não cumpre os prazos do seu orientador, passa mais tempo nas redes sociais do que fazendo uma pesquisa de peso para o seu trabalho, enfim. É tempo perdido pra você não fazer um trabalho decente e é tempo perdido do seu orientador tentando te orientar. Pense nisso.
 Valeu!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pequenas Satisfações #33


...esquentar as mão embaixo das pernas quando tá frio.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Meu #100HappyDaysRedlich






A quase 100 dias atrás eu postei aqui este texto sobre o #100HappyDays. Perambulando na internet esbarrei neste projeto super legal e decidi participar. Bom, os meus 100 dias felizes que utilizei a hastag #100HappyDaysRedlich e esta lá no meu Instagram esta quase no fim, reta final mesmo, mas antes de dar o grande clique final queria compartilhar com vocês o que rolou nestes quase 100 dias:
  • Comecei a notar os meus dias mais felizes e mesmo naqueles super estressantes eu buscava algo realmente sincero que me deixasse contente. No fim, terminava o dia bem mais leve; 
  • Não tem como não negar que ao se atentar mais nos pequenos detalhes meu humor melhorou, não perdia a paciência tão rápido e não dava tanta bola ao estresse dos outros também; 
  • Sim, eu sou muito abençoada pela vida que tenho. Tenho muitos desafios, carga horária puxada e no fim eles são a minha essência. Então quando rolava aquela pausa era muito mais aproveitada; 
  • Otimista foverer, sempre pensamento positivo; 
  • Percebi o quanto sou apaixonada por algumas coisas como: livros e chimarrão. Como percebi? Se deixasse eu postava fotos deles todos os dias como a minha alegria do dia, hehehe;
  • Amigos são uma verdadeira dádiva; 
  • Que eu nunca precisei de muito para me sentir contente. Um bom chima, ou um vinho, ou até um copo de sorvete já me deixavam com um sorriso de orelha a orelha; 
  • Viajar sempre é um santo remédio; 
  • Nada melhor que relaxar no domingo na sombra de uma árvore; 
  • Houve dias em que a correria foi tanta que esqueci de postar uma foto, hihihi; 
  • Internet também atrapalhou as publicações diárias; 
  • Que estudar apesar de não ser algo tão divertido quanto passear, sempre é legal porque reencontro minhas colegas e conheço a nova figura do professor. Eles sempre são hilários;
  • Amo cozinhar! Eu já sabia disso mas aflorou ainda mais esta paixão em esquentar a barriga no fogão. 
  • E estou a exatos quatro publicações para o FIM...
Foi uma experiência interessante? Foi com toda certeza e indico a todos que toparem o desafio. Como expliquei lá no inicio, no link do texto que apresento o projeto, a ideia principal não é transparecer algo irreal ou que não esta vivendo. A essência esta em enxergar os pequenos detalhes da sua vida que te satisfaz, aquilo que faz brotar um sorrido no fim do dia, aquele encontro casual com os amigos mas que recarrega as suas pilhas, aquela tarde morgada deliciosa na praça-praia-rio ou a festa de arromba que te deixou de virote =].
Alguns dos meus 100 Happy Days Redlich!
Achar trabalhos fofos na internet
noites e amigos

comprar livros


noites e amigos

imagens que recebo quando meu amor esta longe

mais livros

participar de um super curso supimpa


tentar plantar flores do Sul. Gente, nenhuma floresceu  :(
familia, sempre <3

mais estudos

mais noites e amigos

festa uhuul


sorvete e nordeste  = combinação perfeita
mais festa uhuul

mais livros <3

mais festa uhuul - noite do blues

gordice não pode faltar
 
Café

mais gordice

chima

quase morri quando visitei esta livraria.

mais chima

love, love, love  =]


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Mas antes de escrever - Dica 05




Você manja nos paranauês das normas ABNT; é ninja em sair escrevendo igual um doido, ou seja, crise de criatividade não é o seu problema; tem as melhores bibliografias que poderia existir e é expert em inglês e não se limita a livros nacionais? Se suas respostas são em grande parte "sim", ainda não esta OK para a monografia pois falta algo muito importante. E para quem teve respostas em sua maioria "não", preocupe-se, caro.
Mas o que é então? o orientador certo.Cheguei a comentar vagamente sobre a escolha do orientador mas neste post, falaremos tudo.
Quem? Como? Quando? Cuma?
Quem?
É importante haver uma certa afinidade entre orientador e orientando e o que parece óbvio parece que é o primeiro item que esquecem na hora de escolher o orientador. A explicação para a importância deste detalhe é que serão muitas horas de trabalho, conversas e um bom relacionamento com este professor facilita as coisas. Mas devo escolher meu orientador pelo quesito professor mais legal - descolado - damos super certo na aula? Claro que não! A empatia é uma delas. Além da afinidade tem que analisar a área do professor, do que adianta querer fazer um trabalho de auditoria com o professor que manja orçamento empresarial? Sem sentido, concorda? Então deve-se pesquisar o currículo lattes do seu possível orientador e analisar as áreas de pesquisa dele e ver se há uma certa coerência.
Ok, mas o professor que gostaria muito que me orientasse nunca troquei uma sequer palavra, e ai? Sem problemas, respeito mútuo salva qualquer situação.
Outro ponto importante é saber como você trabalha, ou seja, eu sou pró-ativo ou reativo? - Oi? Em outras palavras você vai embora nos trabalhos, sem grandes dificuldades de escrever e compreensão sobre os assuntos OU só vai na cobrança, precisa de constantes esclarecimentos, de metas de entregas e afins? Pró-ativo e reativo, entendeu? Um aluno pró-ativo não sente muita falta do orientador nas suas ausências pois este atua mais como um supervisor/conselheiro do trabalho que esta sendo desenvolvido. Já um reativo precisa de um orientador com mais disponibilidade de tempo, logo, que não tenha tantos orientados. Pesquise isso também.

Como?
Para esclarecimentos, o professor não é obrigados a ser seu orientador mesmo com o convite, entenda isso. Ele pode dispensar por diversos motivos cabíveis como: indisponibilidade, muitos orientados já em sua agenda, tema completamente fora de sua ossada ou não vai com a sua cara mesmo. Aceite a recusa caso ela vier.
Outra coisa, tenha plena consciência das suas obrigações perante o trabalho. Respeite os prazos, entenda que é você o protagonista e o orientador não sentará do seu lado e o ajudará a escrever.

Quando?
Assim que dada a largada para a decisão do tema, ao mesmo tempo paralelamente deve-se analisar os orientadores. Deixar para depois pode fazer com que o ideal para a sua linha de pesquisa não possua mais tempo disponível.

Cuma?
Procure antigos orientados do professor que esta em vista, converse e entenda como é o perfil dele na real.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

#19 - Coisas que aprendi antes dos 25 - A independência é surreal e delicioso

Por que já e a metade de cinquenta e alguma coisa eu devo ter absorvido de todos os socos que levei desta moça chamada vida.


A independência é surreal e delicioso




Com 16 anos falei para o meu pai que iria fazer uma tatuagem. Ele disse não. Quando retornou de viagem  eu disse que iria fazer uma tatuagem. Ele disse não. Quando retornou novamente de viagem eu disse que iria fazer uma tatuagem. Ele disse não. Quando retornou da terceira viagem, eu disse que iria fazer uma tatuagem e ele novamente disse não, então disse que não estava pedindo permissão; esta avisando-o. Foi uma das poucas coisas que pedi ao meu pai, se bem que da forma que fiz nem foi um pedido de autorização.
Aos 14 anos eu já trabalhava limpando casa das amigas na minha mãe, com meus 16 tive meu primeiro emprego com carteira assinada e tudo. A partir deste momento conheci o que é ter independência e responsabilidade sobre o que eu ganhava e gastava e acredito que foi uma das melhores lições que tive: Começar a trabalhar cedo e aprender na prática o que é responsabilidade.
Resumindo: Quando você paga as contas e as despesas que faz, tem automaticamente poder de decisão sobre as escolhas do que bem entender. Enquanto o carro que você anda, a gasolina que gasta, o IPVA, sua faculdade, suas cuecas, calcinhas, remédio, livros, roupas... Enquanto seus pais pagar até suas cachaças e festinhas meu querido, você não tem poder nenhum sobre sua vida.
Pode ter 30 anos na cara, 22, 35 ou 28 anos; não interessa. És um baita dependente dos teus pais e até meio folgado se chegou a esta idade ainda se encaixando na descrição acima.