terça-feira, 22 de junho de 2010

Recortes

Hoje acordei com uma preguiça de amor, aquela coisinha que incomoda o peito e só acalma quando se encontrar com o mais importante. Antes disso, sofrerei as mínguas de inquietação e o excesso de sentimentos.

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Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar. E recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Esta idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Mario Quintana