segunda-feira, 29 de junho de 2015

Bitch Better Have My Money

Prévia de algo nesta vida não presta para muita coisa a não sei deixar você a flor da pele. Que jogue a primeira pedra quem não ficou na pilha esperando o resultado de um vestibular, uma entrevista de emprego ou qualquer outra coisa. Relembre seus dias de tortura.

Relembrou?

Eu gosto muito do som da Rihanna, acho que ela é muito foda como artista, pessoa e principalmente como mulher. Ela põem para fuder lascar  em todos os aspectos e principalmente em deixar claro que ela esta "muito bem, obrigado" com relação a sua vida amorosa.
Lembremos que para a nossa sociedade mulher sozinha é sinônimo de fracasso, né?


Né não meu querido (Y)

Não vou relembrar em especifico um caso mas já começando... Quem lembra do AWAY que deu quando George Clooney casou. Ele foi colocado nada mais e nada menos como O CARA que cultuava o estilo solteirão a procura da pessoa perfeita e que a SORTUDA que realmente tocasse seu coração com tamanha verdade ele casaria. E casou. Ela é linda e é mais foda que ele profissionalmente diga-se de passagem (só para não intitularem ela como apenas um rosto bonito). 
Em contrapartida a esta ideia de que uma pessoa não casou-se porque não quis é completamente esquecido quando falamos em Jennifer Aniston.

Então o mundo se volta ao tipo de homem que a mulher esta procurando agora. Ficar sozinha é que não dá #SQN

Olhe 0:22 segundos


"Eu não estou procurando um homem, vamos começar dai"

VRAÁÁÁ

Mas enfim, a ideia deste post não era sobre este assunto e sim sobre a prévia lançada do novo novo clipe pela Rihanna: Bitch Better Have My Money.
Dei uma baita volta de assunto, eu sei.

De o play e ame Rihanna e sua atitude.



Yeah yo, Yeah yo
Moo la la, yeah yo


A estreia oficial esta para o dia 02 de julho.

[ATUALIZAÇÃO]




domingo, 28 de junho de 2015

Começo



Depois de um relacionamento fail que tal uma crônica fofa sobre começos e o quanto eles são turvos. Primeiro, de play.


 



Virei-me para você e disse que estava tudo acabado sem acreditar muito nas minhas próprias palavras. Aquela situação estava me matando, não saber exatamente o que estávamos vivendo me corroía por dentro como ácido. Eu bebia meu veneno diariamente, doses não controladas de você.

Tentei controlar as lágrima idiotas que insistiam em cair enquanto acelerava meu carro, as janelas abertas e o vento gelado em meu rosto dava o fôlego que faltava-me, eram como mãos acariciando meu rosto já molhado.

Agradeci em silencio ao perceber que não havia ninguém em casa, não estava com ânimo para dar explicações a ninguém. Dentro da carteira um ingresso amassado de uma festa qualquer, dinheiro jogado fora - pensei. Qualquer vontade de sair, beber ou até encher a cara não brotava em mim, em vez disso fui ao banheiro e me despi como se chutasse algo invisível e enfiei-me debaixo do chuveiro. Por um instante quis uma banheira para ficar completamente submersa na água quente, a sensação era que de algum forma aquilo poderia aliviar a minha dor.

Me secar e me vestir foram processos tão automáticos que só me recordo de jogar-me na cama em uma posição fetal e adormecer.

Alguma parte de mim queria que o som do celular tocando me acordasse, seria você do outro lado da linha. Em vez disso despertei sozinha, ainda era de madruga, duas da manhã. Olhei para a minha carteira jogada no chão, o ingresso. Com vontade de sair deste momento catatônico ou apenas querendo fugir da solidão - não sei - apenas me vesti, maquiei-me e saí de casa rumo a festa qualquer. Já era três da manhã e nada de você, eu sabia que estava também em algum lugar bebendo, enchendo a cara sozinho ou até já acompanhado. Você era indecifrável, não conseguia entender seus sentimentos por mim e por tudo que já tínhamos passado. Talvez todo aquele tempo só era eu querendo ver algo que nunca existiu.

Peguei o celular e disquei seu número mas antes que desse o primeiro toque recuei.” O que eu estava fazendo? Chega desta palhaçada, vamos em frente” falei a mim mesma. Mas não foi isso que aconteceu, no seu celular ficou registrado uma ligação perdida que eu não queria, do outro lado você passava seu tempo olhando e olhando aquela tela de celular madrugada adentro, como se monitorando para não perder a minha ligação quando ela acontecesse. Ninguém queria dar o primeiro passo para o desconhecido chamado nós.

Meu telefone toca, atendo de qualquer forma meio grosseira desconversando de que apertei o nome errado. “Posso ir ai te buscar” - ouço. Não queria parecer mole e frágil ao sentimento todo que fazia-me comportar como uma adolescente sem nenhuma ideia na cabeça. Não queria voltar correndo como um cão perdido, eu estava perdida mas não queria que isto ficasse tão explicito.

Depois de beber e dançar de tal forma que aliviou meu coração eu fui para casa e te liguei avisando que poderia vir. Em poucos minutos você estava na frente do meu portão com seu cabelo loiro desgrenhado, jaqueta de couro, seu velho coturno e um cigarro na mão. Entrei no seu carro um pouco arredia e então você disse “eu estou tentando, vamos esquecer tudo e começar de novo...”. Começar? Já estava terminando a noite, logo logo amanheceria e tudo aquilo ia parecer uma grande besteira.

Em vez disso resolvemos esquecer, beber, dançar e virar doses e mais doses de um whisky barato. Só sabíamos rir de besteiras que não eram tão engraçadas assim. Você mexia no meu cabelo enquanto ficava um degrau abaixo para termos o mesmo campo de visão, falava dos minutos esperando pelos nossos encontros e das manhãs que acordava ao meu lado. Nossos jantares a dois que insistíamos em não intitula-los de românticos e os vinhos, muitos vinhos.

Por fim uma parada em uma padaria qualquer, olhei no relógio que já marcava sete da manhã. Um novo dia começou e estávamos lá, no ponto de partida novamente nos olhando sem saber ao certo onde tudo isso vai dar. No fundo não queríamos mais pensar que fim encontraríamos

Apenas viveríamos

V.S.R.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Música para os meus ouvidos



Quero apresentar hoje uma banda muuuuito boa e tomei conhecimento da mesma através de uma casal de amigos que foram no Monsters Of Rock 2015, estou falando sobre o Rival Sons.
É uma banda meio que nova na estrada pois ela foi formada em 2009 na Califórnia mas já tem quatro discos gravados. Formada por Jay Buchanan – vocais, Scott Holiday – guitarra,  Mike Miley – bateria e David Beste – baixo. O estilo da banda é rock e me lembra muito Led Zepplin.
Se você clicar [AQUI] vai ver que a agenda deles esta bem lotadinha e não é por menos pois o som é ótimo. Infelizmente para 2015 não terá mais shows no Brasil (até porque vieram no Monsters of Rock 2015), mas quem sabe ano que vem ou em 2017, né!?

Bom, feitas as apresentações que tal dar play?




domingo, 21 de junho de 2015

Chimamanda Ngozi Adichie




Ensinamos as meninas a se encolherem para se tornarem ainda mais pequenas. Dizemos para meninas
"Você pode ter ambição as não muita, você deve ansiar para ser bem sucedida mas não muito bem sucedida caso contrário, você vai ameaçar o homem" porque sou do sexo feminino. Esperam que eu almeje o casamento, esperam que eu faça as escolhas da minha vida sempre tenha em mente que o casamento é o mais importante. Agora o casamento pode ser uma fonte de alegria, amor e apoio mútuo mas, por que ensinamos as meninas a ansiar ao casamento e não ensinamos a mesma coisa para os meninos? Criamos as meninas para serem concorrentes, não para empregos ou para conquistas que eu acho que podem ser uma coisa boa mas, para a atenção dos homens. Ensinamos as meninas que não podem ser seres sexuais da mesma forma que os meninos são.
Feminista - a pessoa que acredita na vida social, igualdade, política e econômica entre os sexos.



terça-feira, 16 de junho de 2015

Para entender direitinho o que é ética profissional

Vamos falar sobre a entrevista do Jô e a revolta brasileira! Eeeeeee!
Primeiro gostaria de esclarecer que não sou petista e concordo que o nosso país esta afundando devido a inúmeros erros que não começaram apenas no mandato da Dilma, mas que vem de muitas anos atrás.
Esclarecido este ponto vamos a alguns significados:
  • Profissão - é um trabalho ou atividade especializada dentro da sociedade, geralmente exercida por um profissional. Algumas atividades requerem estudos extensivos e a masterização de um dado conhecimento.
  • Ética - Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.
  • Ética Profissional - Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta.
  •  A importância da ética profissional - uma conduta ética no trabalho, seguindo padrões e valores, tanto da sociedade, quanto da própria organização são essenciais para o alcance da excelência profissional. A dinâmica do mercado nos exige atualização a aperfeiçoamentos constantes, e uma postura ética é de suma importância no ambiente corporativo. Através dela ganhamos credibilidade e a confiança de superiores, liderados e demais colegas e colaboradores.
Vamos lá, tutorial sobre ética no exercício da sua profissão com um exemplo:
Primeiro passo - você é um médico e na sua mesa de cirurgia esta um ditador muito foda, do nível para ser um Hitler 2. 
Passo dois - você salva a vida dele fazendo o seu trabalho indiferente da pessoa que ele é, da sua religião, cor ou qualquer outro estereótipo.
Fim do tutorial.

Do you learn kids?
Pelo que percebi pelos infinitos memes e posts que li, o povo brasileiro esperava que o Jô Soares apontasse o dedo na cara dela e a chamasse de mentirosa. A cada resposta dada pela a nossa Presidente que ele a questionasse, esfregando na cara dela dados e mais dados; esculhambando mesmo e deixando ela envergonhada por ter nascido.
Então amigos, o tratamento dado a ela foi o mesmo dado ao outro Presidente que Jô já entrevistou, não no estúdio da rede globo mas sim no Palácio do Planalto também. Logo, não foi babação de ovo ou qualquer coisa do tipo.
Com relação a forma de conversar e de se referir a pessoa, foi o correto. Não é porque odeio a Presidente que no exercício da minha profissão vou chama-la de puta desgraçada. Imagina se um repórter e/ou jornalista vai entrevistar uma pessoa pública e coloca no meio do bolo a sua opinião pessoal. Existe uma linha no que diz respeito a sua forma de trabalhar e a sua postura pessoal, esta linha não pode ser ultrapassada.
E terceiro, não foi um D E B A T E e sim uma entrevista! Se ela quisesse em dado momento ensinar vocês a fazer ovos mexidos... Né. O formato de ambos são diferentes, se ao acaso ela respondesse que a culpa do país estar na pior é dos Chilenos seria a coisa mais ridícula a se dizer mas não era um debate para ser questionada, rebatida. Consegue entender isto?
Ética profissional não quer dizer que você é um vendido, socialista, sem caráter e baba ovo. Ética não tem nada a ver com isso, ética é outra coisa. Então da próxima vez que for compartilhar qualquer vídeo ou reportagem que denegrida a imagem do Jô Soares como jornalista, como profissional; repense e analise por outra ótica.
Ele não fez mais que o dever como profissional. Fez as perguntas selecionadas, a ouviu, tratou-a com cordialidade e ponto final.
Para finalizar: Se você esperava ele com uma panela e uma colher de pau ao vivo para mostrar que não "curti" a Presidente, desculpa amigo, mas você tem ideais de comportamento fora da casinha e certamente uma ética profissional imatura do qual precisa desenvolver bastante, tá.
Obs.: Os significados dos termos apresentados acima foram pegos de sites aleatórios.

Podem me odiar agora e me chamar de petista, comunista e blá blá blá só porque minha opinião sobre a entrevista não é igual a sua, a de crucificar o Jô.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Vida no Pote



Depois de um final de semana tão zen e leve eu não vou mentir, fiquei com o coração pesado pela última postagem deixada aqui: dia dos namorados fail. Não desfazendo todas as minhas palavras escritas, estou mais "um tiquinho arrependida" porque poxa, era dia dos namorados e por mais que tenham companheiros(as) babacas talvez não fosse o melhor dia para lembra-los disso. Ou talvez fosse.
Eu tive uma sexta-feira ótima e pensei: Por que todas as pessoas não podem ter uma noite especial assim? Sabemos que esta data é puramente comercial e o que você faz exclusivamente neste dia não deveria ser realizado apenas nele. Mas para uma coisa serve datas comerciais: nos fazem lembrar que estes mimos não devem ser maneirados ou ter doses controladas. O mundo inteiro se esforça (ou parte dele) em mostrar no preto e no branco que ama a pessoa que esta ao seu lado e que sem ela a vida não teria graça.
Como vi e não apenas uma vez, as pessoas podem viver sem seus companheiros(as) mas se há amor esta decisão não deveria ser uma opção. Podemos viver sós e é importante deixar claro isto, não tem como você amar outra pessoa sem primeiro si amar. Saber ter um apresso pelos momentos em que esta só é tão importante que todo mundo esquece. É tipo Pi, você tem que saber quanto vale um Pi para poder resolver todos os seus problemas de calculo mas esta lição é a primeira esquecida, então você volta para o fim da fila da vida.
Então, quando entrar na sua cabeça que sem amor próprio e a NÃO necessidade de uma companhia a tira colo, irá viver seus dias para si e transbordará de amor pelo seu tempo dedicado unicamente a pessoa que mais importa na sua vida, VOCÊ. Neste momento 3,14 estará em todos os lados que olhar e em algum deles topará uma pessoa que não preencherá seus dias, pois eles já estão completos, esta pessoa será o diferencial gostoso das horas, dias, semanas e meses que passarão. Como uma planta no pote que você leva para a sua casa perfeita, para a sua vida perfeita. Tudo já é perfeito, então a planta no pote será a coisinha especial nova que dará mais um motivo para o seu sorriso não contido.
É uma vida, uma vida em um pote e quanto se decide inserir ela no seu dia a dia deve existir "o querer", caso contrário você tirou dela a chance de entrar em algo muito maior do que esta sendo oferecido. Ela irá murchar, secar e morrer. Depois disto será jogada fora como todos os seus amores precipitados, cheios de paixões vazias e egoístas.
Por fim, desejo um mundo que saibamos mais nos amar para depois aprendermos verdadeiramente repassar este sentimento a outra pessoa. Por mais situações de sentimentos explícitos, beijos roubados e mãos dadas. E por mais noites de emoções que transbordem.

Ps.: A foto da postagem é um trabalho realizado pelo Vida no Pote, estas mini plantas encheram meu coração de amor e inspiração. Achei lindo o trabalho deles e quis um pra mim mas, pelo que vi são com entregas exclusivas em São Paulo, o que até faz sentido (como ela vai viver mais de sete dias viajando dentro de uma caixa pelos correios?). Então caso você esteja em São Paulo, esta aí uma dica bem bacana  =]

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia dos namorados fail


Após nove anos comemorando o dia dos namorados com os meus namorados o que no plural não significa que estava namorando dois ao mesmo tempo, é no sentido de não ter nove anos de namoro com a mesma pessoa, enfim, vocês entenderam. Posso concluir que este dia é uma bosta e com toda certeza não é de Deus.
Primeiro ele já nasceu errado porque tudo nele dará zica e o dia perfeito, lindo e romântico que você projetou na sua cabecinha não vai acontecer. Se nos seus sonhos você imaginou um jantar top, um lugar tranquilo e até algumas rosas, saiba que a comida estará ruim, o ambiente abarrotado de pessoas e as flores murchas porque no fundo ninguém se importa com esta data. Pelo menos um da relação esta nem aí para esta sexta-feira.
Comemorar o dia dos namorados tornou-se uma grande dor de cabeça. Se você quiser ir a um lugar bom terá que se dar o trabalho de reservar uma mesa, o que de certa forma já te torna a bocó da história em correr atrás disto. As vezes a outra pessoa esta se lixando para esta data e você esta lá pipocando de restaurante em restaurante tentando achar uma mesa para chamar de sua.


Escolhido o presente (a dedo) você espera muito em troca. É inconsciente e não adianta negar. Você se da o trabalho de ler cartão por cartão até achar um com algo escrito que seja no mínimo coerente e que não tenha uma capa tão infantil; acrescenta algo pessoal e pronto - tens um presente legal que é a cara da pessoa. Até respira fundo com sentimento de dever cumprido afinal você ama o indivíduo e quer deixa-lo surpreso e feliz em ser tão fodástica em dar presentes úteis/legais.
Como recompensa de todo este trabalho você recebe nada mais que um NADA. Depois de séculos no telefone para achar uma reserva seu(a) parceiro(a) solta apenas um som monossilábico de HÃNN e fecha com chave de ouro NEM ME LEMBRAVA DISSO.
Um presente, lembrança ou uma flor murcha? Não, você limita-se a ouvir "não tive tempo para comprar", "esqueci", "eu não sei o que te dar" ou o pior de todas "o que você quer ganhar?".
Olha amigo, se eu decidir o que eu quero ganhar de presente DE VOCÊ dos dias dos NAMORADOS eu mesmo compro e fica um presente de mim para mim. Se é que pode usar tanto mim em uma frase.
O que estou tentando passar é que nos importamos demais, de novo. Queremos tanto deixar o outro contente e com sentimento de amado que viramos um bobo da corte esperando em troca um sorriso lindo e sincero. Mas não, o máximo que leva para casa é um sorrisinho torto e sem graça por você ter armado todo aquele circo e o outro esquecido ou só não ter dado importância.
Não há empenho, nem força de vontade e muito menos determinação em conhecer a pessoa que esta te aturando a o que? Dois, três, quatro anos? Somos acomodados por natureza e isto me entristece, de verdade. Ver tantos por ai querendo tornar um dia especial e não receber nada em troca, nenhuma mexida de mindinho para não dizer que o outro não mexeu a bunda da cadeira.
Lembro-me de por muito tempo escrever que as pessoas se prendem demais as palavras; o que buscamos são ações. Verdades expressas em atitudes simples assinarão embaixo de cada frase que já disse à alguém. Só suas atitudes darão o endosso as palavras e sem elas não passam de ditos soltos por aí.
Se tudo isto pode piorar? Claro que pode, sempre pode. Você Falar, falar, falar, falar machuca os nossos ouvidos. Estamos cansados de ouvir desculpas, lamentações e explicações das razões que os levaram a mais um ano ser uma mosca morta.
Já ouvir que a vida é uma via de mão dupla? Pois é, pare um pouco e analise se sua via não esta só recebendo. Sem reciprocidade a coisa não anda.

E para fechar, mais uma vez This Summer's Gonna Hurt Like a Motherfucker porque né...


quarta-feira, 10 de junho de 2015

This summer's gonna hurt like a motherfucker

Pausa só para mostrar este clipe e a bunda de Adam Levine.




segunda-feira, 8 de junho de 2015

Sobre amor e perdas

Esta é a carta de Sheryl Sandberg, a executiva do Facebook que perdeu seu marido de forma inesperada e trágica, acidentou-se praticando exercício físico em um esteira e teve traumatismo craniano. Eles estavam de férias no México.
No dia dois de maio ela viu seu mundo cair e no dia dois de junho fez nós, espectadores de um mundo sem fim que é a internet, criarmos uma empatia e a entender a perda da pessoa que amamos. Li no site da Exame.


"Hoje é o fim do 'Sheloshim', os primeiros trinta dias de luto, para meu amado marido. O judaísmo denomina de 'Shiva' um período de intenso luto, que dura sete dias após o enterro de alguém querido. Depois do Shiva, a rotina pode voltar ao normal, mas é o fim do Sheloshim que marca a realização completa do luto por um cônjuge.
Um amigo de infância, que agora é um rabino, recentemente me disse que a oração mais poderosa que ele já leu foi: 'não me deixe morrer enquanto ainda estiver vivo'. Eu nunca teria entendido essa oração antes de perder Dave. Agora eu entendo.
Penso que, quando uma tragédia acontece, ela nos apresenta uma escolha. Você pode se render ao vazio que enche seu coração, seus pulmões, tira sua capacidade de pensar ou até mesmo de respirar. Ou você pode tentar encontrar o sentido de tudo isso. Nesses últimos trinta dias, eu fiquei perdida no vazio por muitos momentos. E eu sei que muitos momentos futuros serão consumidos do mesmo jeito por esse mesmo vazio.
Mas, quando eu posso, eu quero escolher a vida e o significado.
E é por isso que eu estou escrevendo: para marcar o fim do Sheloshim e dar de volta um pouco do que os outros têm me dado. Enquanto a experiência de doar é profundamente pessoal, a braveza daqueles que compartilharam suas próprias experiências tem me ajudado a me recolocar nos eixos. Alguns dos que abriram seus corações foram os meus amigos mais próximos. Outros foram totais desconhecidos que compartilharam sabedoria e conselhos publicamente. Então, eu estou compartilhando o que eu aprendi, na esperança de que isso ajude outro alguém. Na esperança de que exista algum sentido para esta tragédia.
Eu envelheci trinta anos nestes trinta dias. Eu estou trinta anos mais triste. Eu me sinto como se fosse trinta anos mais sábia.
Eu ganhei um entendimento bem mais profundo de o que é ser uma mãe, com a agonia que eu senti quando meus filhos gritaram e choraram, e com a conexão que minha mãe teve ao sentir meu sofrimento. Ela tem tentado preencher o vazio na minha cama, me abraçando firme toda noite enquanto eu choro até dormir.
Ela tem lutado para segurar suas próprias lágrimas para dar lugar às minhas. Ela tem me explicado que a angústia que eu estou sentindo é ao mesmo tempo minha e dos meus filhos, e eu entendi que ela estava certa quando eu vi a dor nos olhos dela.
Eu aprendi que eu nunca vou realmente saber o que dizer para outros que precisam de conforto. Eu acho que eu entendi tudo errado antes; eu tentei afirmar a todo mundo que eu estava bem, pensando que a esperança era a coisa mais confortável que eu poderia oferecer. Um amigo meu com câncer avançado me disse que a pior coisa que as pessoas podem dizer a ele é: "tudo vai ficar bem". Aquela voz na cabeça dele ficava gritando: "como você sabe que tudo vai ficar bem? Você não entende que posso morrer?". Eu aprendi nesse último mês que ele estava tentando me aconselhar. A real empatia é, às vezes, não insistir que tudo vai ficar bem, mas saber que provavelmente não vai.
Quando as pessoas dizem para mim "você e seus filhos irão encontrar a felicidade de novo", meu coração me diz: "sim, eu acredito nisso, mas eu sei que eu nunca mais vou sentir o prazer puro novamente". Aqueles que têm dito "você irá encontrar um 'novo normal', mas nunca será tão bom quanto antes" me confortam mais porque eu sei que eles estão falando a verdade.
Até um simples "como você está?" - na maioria das vezes, perguntado na melhor das intenções - seria melhor substituído por um "como você está hoje?". Quando me perguntam "como você está?", eu me esforço e me impeço de gritar: "meu marido morreu há um mês, como você acha que eu estou?". Quando eu escuto "como você está hoje?", eu percebo que essa pessoa sabe que o máximo que consigo fazer agora é viver cada dia.
Eu tenho aprendido sobre algumas coisas práticas que importam. Sabemos agora que o Dave morreu imediatamente, mas eu não sabia disso na ambulância. A ida até o hospital foi completamente lenta. Eu ainda odeio cada carro que não deu passagem, cada pessoa que se importava mais em chegar ao seu destino alguns minutos antes do que dar passagem para nós passarmos. Eu notei isso enquanto eu dirigia em diversas cidades e diversos países. Vamos todos sair do caminho! O pai, parceiro ou filho de alguém talvez dependa disso.
Eu tenho aprendido o quão efêmera cada coisa pode ser sentida, e talvez isso seja tudo. Que qualquer que seja o "tapete" em que você esteja, ele pode ser puxado de você sem nenhum aviso. Nos últimos trinta dias eu ouvi de várias mulheres que perderam os maridos que vários tapetes foram puxados. Algumas suportaram e lutaram sozinhas com o sofrimento emocional e a insegurança financeira. Me parece tão errado que nós abandonemos essas mulheres e suas famílias quando elas mais precisam.
Eu tenho aprendido a pedir ajuda, e tenho percebido o quanto de ajuda eu preciso. Até agora, eu tenho sido a irmã mais velha, a diretora de operações, a doadora e a organizadora. Eu não planejei isso, e quando aconteceu, eu não era capaz de fazer a maioria das coisas. Os mais próximos a mim foram os que comandaram tudo. Eles planejaram. Eles arrumaram. Eles me disseram para sentar e me lembrar de comer. E ainda fizeram muito para apoiar a mim e aos meus filhos!
Eu tenho aprendido que a resiliência pode ser aprendida. Adam Grant me ensinou três coisas que são essenciais para a resiliência e que eu posso aprender todas elas. Personalização: admitir que não é minha culpa. Ele me disse para banir a palavra "desculpa". Para dizer a mim mesma várias e várias vezes que não é minha culpa. Permanência: lembrar que eu não vou me sentir assim para sempre. Que vai ficar melhor. Infiltração: isso não vai afetar cada parte de mim. É a habilidade de permanecer saudável.
Para mim, começar essa transição de voltar para o trabalho tem sido salvadora, a chance de me sentir útil e conectada. Mas eu descobri que mesmo essas conexões mudaram. Muitos dos meus colegas de trabalho têm um olhar de medo quando se aproximam de mim. Eu descobri que eles queriam me ajudar mas não tinham certeza de como fazer isso. "Devo mencionar isso? Não devo falar disso? Se eu falar, o que diabos vou dizer?". Eu percebi que, para restabelecer a proximidade com meus colegas que sempre foram importantes para mim, eu precisava deixar eles entrarem. E isso significava ser o mais aberta e vulnerável que eu podia.
Eu disse para aqueles com quem trabalho mais que eles poderiam me fazer perguntas honestas, e eu iria responder. Também disse que tudo bem se eles quisessem falar de como eles se sentiam. Uma colega admitiu que estava dirigindo até minha casa frequentemente, em dúvida se entrava ou não. Outro disse que ficava paralisado quando eu estava por perto, preocupado que talvez dissesse a coisa errada. Falando abertamente do medo de dizer e fazer alguma coisa errada. Um dos meus desenhos favoritos de todos os tempos é um elefante na sala do telefone, escrito "isso é o elefante". Uma vez que enfrentei o elefante, nós pudemos tirar ele da sala. (Nota da tradução: a expressão em inglês "elefante na sala" significa quando uma verdade é tão óbvia que não dá para ser ignorada).
Ao mesmo tempo, há momentos em que eu não consigo deixar as pessoas entrarem. Eu fui a uma noite na escola quando as crianças mostram aos pais os desenhos nas paredes das salas de aula. Muitos dos pais, os quais também têm sido muito gentis, tentaram fazer contato ou falar algo que eles pensavam ser confortável. Eu olhava para baixo o tempo todo, para que nenhum deles me olhasse nos olhos, com medo que isso me deixasse pior. Eu espero que eles tenham entendido.
Eu tenho aprendido sobre gratidão. A verdadeira gratidão pelas coisas que eu tomava como garantidas antes, como a vida. Como alguém de coração partido, eu olhava para meus filhos todos os dias e agradecia por eles estarem vivos. Eu aprecio cada sorriso, cada abraço. Eu não vejo mais cada dia como garantido. Quando um amigo me disse que ele odiava aniversários e, por isso, não os celebrava, eu olhei para ele em meio a lágrimas: "Celebre seu aniversário, caramba! Você tem sorte de ter cada um deles". Meu próximo aniversário vai ser muito deprimente, mas estou determinada a celebrá-lo no meu coração mais do que eu jamais celebrei um aniversário antes.
Eu sou realmente agradecida aos muitos que ofereceram sua simpatia. Um colega me disse que sua esposa, quem eu nunca conheci, decidiu mostrar seu apoio indo de volta à escola para obter seu diploma, coisa que ela estava enrolando por anos para fazer. Sim! Quando as circunstâncias permitem, eu acredito, mais do que nunca, em aprender. E muitos homens, alguns que eu conheço e outros que eu sei que nunca irei conhecer, estão honrando a vida de Dave passando mais tempo com suas famílias.
Eu não consigo expressar a gratidão que eu senti à minha família e aos meus amigos que têm feito tanto para me ajudar, e continuam fazendo. Nos momentos brutais quando eu sou preenchida pelo vazio, quando os meses e anos me parecem vazios e intermináveis, só as faces deles me colocam de volta nos eixos. Minha gratidão por eles não tem fim.
Eu estava falando para um desses amigos sobre as atividades de pais e filhos que Dave não está aqui para fazer. Nós pensamos num plano para colocar ele nisso. Eu chorei para ele e disse "mas eu quero o Dave, eu quero a primeira opção". Ele colocou o braço em volta de mim e disse "a primeira opção não está disponível, então fique satisfeita com a opção B".
Dave, para honrar sua memória e colocar pra cima seus filhos como eles merecem, eu prometo fazer tudo que eu posso para me satisfazer com a opção B. E mesmo quando o 'Sheloshim' acabe, eu ainda estarei em luto pela opção A. Como Bono cantou "there is no end to grief... And there is no end to love".
Eu te amo, Dave."

sábado, 6 de junho de 2015

Poison



Eu poderia tomar cerveja no café e sanidade no almoço
Tentando esquecer o quanto te quero
Inocência para o jantar, coloque algo em meu copo
Tudo e qualquer coisa para me preencher
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Escolhi meu veneno, é você
Nada me mata como você
Você mira direto em meu coração
E estou indo em direção ao limite
Escolhi meu veneno, é você

Posso sentir seus sussurros deitada no chão
Eu tentei parar mas continuo voltando por mais
Eu sou fraca, e sei disso
Pois depois da primeira vez, continuei caindo, caindo
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Êxtase agridoce que você me causa
Me apaixonando profundamente, não consigo dormir hoje
E você me faz sentir como se estivesse louca
Mas está tudo bem, tudo bem, tudo bem


Escolhi meu veneno, é você
Nada me mata como você
Você mira direto em meu coração
E estou indo em direção ao limite
Escolhi meu veneno, é você




Do rol das músicas que são verdadeiros poemas  :)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

nãnánánã

I want you baby, nãnãnãnánánã,
I want you baby, nãnãnãnánánã.



Estou sentindo a alegria da pessoa? Pois é, eu estou quase terminando meu primeiro livro de estudos de Inglês e isso que escrevi ali em cima é uma parte de uma música (que agora não sei o nome e estou com preguiça de dar uma googlada) em que me toquei sozinha que eu agora entendia o que ela estava cantando. Feliz define.
Quem é muito fodão em inglês já estará arquitetando na sua cabecinha o quanto eu sou principiante nesta língua e eu pergunto, qual é o seu problema? Pessoa infeliz carrancuda que não pode ver ninguém ficar contente. PQP. O mundo esta cheio de gente amarga, né?
Pois bem, no inicio desta semana teve na empresa em que trabalho uma palestra de aproximadamente uma hora, o assunto era as questões pouco reconhecidas do sucesso, ou algo parecido. A palestra foi muito boa e não falou nada do que já não saibamos. O velho problema é que nunca colocamos em prática. A velha prática tão difícil e enfadonha.


Sorrir.

Você sorri de manhã para as pessoas ou é daquelas que acorda azeda e com péssimo humor só porque teve que abrir os olhos. Esta aí algo que não entra na minha cabeça, o pedestal que inventaram para o comportamento anti humano. Não vou estipular como anti social porque as vezes um indivíduo limita seu circulo de amizade pelo próprio bem e não acho nenhum pouco egoísta esta decisão. Muito pelo contrário, é sábia. Saber diferir a linha do relacionamento saudável do ruim é algo que poucos dominam e normalmente quando colocam em prática este abate, os excluídos da vida chamam o cortador de anti social. No fundo não foi mais que uma limpa nas amizades.
Esta acontecendo uma idolatria surreal a pessoas sérias, fechadas e azedas. Por qual razão todo mundo quer parecer sério? Qual o problema de exalar alegria e bem estar?
Agora algo simples e que muitos não entendem: ninguém é obrigado a aguentar seu mau humor.
Estou ciente que ninguém é um poço de felicidade e que a alegria escancarada nas redes sociais não representam a realidade da vida do indivíduo O motivo? Não existe tanta gente feliz neste mundo, é um tipo de ostentação atual ser alegre vinte e cinco horas por dia. Mas o que isto te impede de tentar ser feliz, de salvar o seu dia, de transforma-lo em um BOM DIA?
Em nada, né.  =]

Então vamos parar de potencializar as nossas tristezas e decepções, as frustrações que nos tornam tão pequenos como um grão de areia e o pior, as expectativas. Esqueça um pouco o ontem e a ansiedade do amanha. Pare de viver em um grande ciclo vicioso de reviver suas grandes quedas, aquelas que te estraçalharam como ser humano, como pessoa, ou aquela que doeu tanto que você chegou a acreditar que nunca mais ficaria de pé, mas olhe para o espelho e veja que esta aqui hoje: EU. VOCÊ.
Estamos todas aqui apesar de todos e incontáveis poréns.

Acorde diva, porra.


Nascemos fortes e com tal determinação que ninguém pode dizer o contrário. Seja perfeita na sua forma de ser. Ame suas conquistas, potencialize seus desafios superados, bata no peito e sinta-se completa por ter chegado aonde esta. Pare de olhar a grama do vizinho, ela não esta tão verde quanto a sua. Faça seu trabalho com amor e com determinação.
Sacudir a poeira e retirar as camadas e mais camadas de passado dos seus ombros são tão importantes quanto respirar, pra quê ficar agarrada a situações e a rancores que você nem lembra mais o motivo?
Queira vencer na vida e vença. 
Não precisa acordar mostrando os dentes como se todos fossem dentistas, só levante bem consigo mesma e seja gentil com as pessoas a sua volta. Ninguém sabe o que esta acontecendo na vida do outro, gentileza não mata ninguém. Os dias serão tão mais leves, você vai ver  :D