Eu nunca fui de esperar por alguém que decide ir embora sem motivo,
nunca fui de esperar o correio chegar só pra receber as cartas que você
nunca mandou, jamais serei aquela que vai esperar o sentimento ser
correspondido tão fácil quanto parece. Coisas que vem fácil, também vão
fácil. E esse não é o meu objetivo. Não tenho paciência de esperar
minhas amigas se arrumarem pra sair, ou até mesmo de ensinar os mais
velhos a mexer com tecnologias. Não gosto de criar expectativas, e nem
de coloca-las em alguém que possa sair da minha vida. Não sou daquelas
que procura colocar ponto final em coisas que gosto, na verdade adoro vírgulas. Se você não voltar, talvez eu perca um pouco do meu
equilíbrio. Não consiga dormir algumas noites, chore um pouco, mas vou
me recuperar. Talvez me sinta sem chão quando falarem de você, ou sinta
uma enorme vontade de te ligar. Talvez eu pare no tempo e tente perceber
aonde eu errei, e o que eu posso fazer para melhorar tudo aquilo que você me dizia ter feito. Ou tente te
procurar dentro de mim, desesperadamente. Talvez vasculhando meu
celular, perceba que você realmente me esqueceu, e que acabou mesmo. E
sinta uma saudade enorme de você, mas não de você, e sim do que a gente
tinha. Talvez eu nunca esqueça de você, mas quer saber? Foda-se.
Eu nunca abro mão fácil do que ta indo, é verdade isso. Mas se você ta indo, melhor ir logo, e agilizar todo aquele sentimento que eu possa vir a sentir sobre isso, e acabar com a dor , e que o passado fica no passado, que vivemos agora é o presente. Talvez eu me lembre sim, daquelas bobagens que sempre fazíamos juntos, das infantilidades e criancices que nunca voltarão. Então vai, depressa, e não volta. Segue seu caminho, e não faça como antes, não volte para bagunçar ainda mais minha vida como você já fez antes. Vai logo, e não volta não.
Eu nunca abro mão fácil do que ta indo, é verdade isso. Mas se você ta indo, melhor ir logo, e agilizar todo aquele sentimento que eu possa vir a sentir sobre isso, e acabar com a dor , e que o passado fica no passado, que vivemos agora é o presente. Talvez eu me lembre sim, daquelas bobagens que sempre fazíamos juntos, das infantilidades e criancices que nunca voltarão. Então vai, depressa, e não volta. Segue seu caminho, e não faça como antes, não volte para bagunçar ainda mais minha vida como você já fez antes. Vai logo, e não volta não.
Autora: Rhaquel Rocha
Rhaquel Rocha vive no mundo da lua, colecionadora de sonhos e decepções.
Aos 19 anos, mora no interior de Minas Gerais. Ama arrancar amores e
gargalhadas nas pessoas. Apaixonada por moda, maquiagem, brilho e
escrita, é fã de astrologia, escorpiana teimosa, dona da verdade,
sincera e um muito dramática. Blog Rhaquel Rocha
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