quarta-feira, 17 de outubro de 2012

I remember


Escrevo não para me tornar um livro aberto, mas, por uma necessidade de deixar as idéias e pensamentos fluírem sobre os mais diversos assuntos. É uma questão de ponto de vista. Nem por isso me torno uma escritora, na verdade, estou bem longe disto. Ou uma eterna apaixonada que adora cartas e expressões em palavras diretamente a alguém, Eu, Caroline, nunca fui destas.
Muito bonito, comovente e milhares de outros adjetivos a quem tem este costume. Não se engane, não estou sendo sarcástica, realmente é uma forma muito legal de dizer várias coisas. Eu já prefiro ações.
Você não deixa de gostar de uma noite para o dia, mas, uma carta perde todo o sentindo já que este sentimento se desfaz se não cultivado e do que adianta palavras em um papel, cheio de amor e desejo. Não valem de nada e pior, para aquele que segurou o elástico da relação até o fim que tiver recebido “estas demonstrações” se valerá delas para o seu martírio. Enfim. Ponto de vista.
Eu gosto de demonstrações reais, detalhes bobos que repetidos nos arremete a uma lembrança, um momento de silêncio, saudade, incomodo, chatice e sorrisos.
Faz lembrar-me: Cama, Ar-condicionado, Escova de dente, Toalhas grandes, Chica Bom, Motorhead, Língua, Charge, Vinho, Email, Chimarrão, Jack Daniel’s, Mortadela, Antenas, Torrada, Troca de óleo, Barra de chocolate, Amortecedor, Pneu furado, Travesseiro bom, Água gelada, Pizza em casa, Chuva, Sorriso, Magnum, Audioslave – I am the Highway, Téres, Gelo-bio aerosol, Camisas brancas, Suits... Etc, etc. 
...detalhes bobos que repetidos nos arremete a uma lembrança.

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