Quando eu era criança eu queria ser grande, adulta e responsável… Tipico dona do seu nariz.
Eu pegava a calculadora e calculava o ano que eu teria 15 anos, depois 18 e mais depois 20. Tentava imaginar como eu seria, como eu agiria, o que eu teria, o que eu faria nessa idade. Criancice né?! No que me lembro eu esperava conquistar, comprar, viver, chorar e sorrir. Eu queria sofrer por amor, suspirar paixões, fazer loucuras por alguém.
Viver aventuras com melhores amigas, fugir a noite para sair, mentir para encobertar a outra. Ser o centro do mundo para alguém, ser o motivo de uma insonia, de um desespero, de uma alegria....
Entender o que era amor com amizade e amizade com amor. Ganhar flores e bombons. Dizer “eu te amo” para uma pessoa muito especial. Ansiava jogar pelo menos uma vez na vida um prato no chão, um copo na parede e rasgar algumas roupas por fúria. Ter vários compromissos, ter um trabalho importante de faculdade, ir a academia, uma reunião inesperada e uma viagem imperdível.
Participar daquele grupo legal de pessoas, daquele time, da galera. Me lembro que eu queria ter a minha casa – minha -, não grande, não pequena… confortável, desejava chegar a noite, tomar banhos demorados, colocar aquelas camisolas espetaculares, se aconchegar no sofá e ler.
Queria entender o que era opção sexual, porque judiavam das crianças, porque batiam nos idosos. Fazer A viagem com as amigas, A vigem com os colegas de faculdade, A vigem para um evento de trabalho. Ir para um lugar maravilhoso e conhecer um amor no verão, no inverno, no outona e na primavera.
Entender o que era uma noite de saideira, o clube da luluzinha, das conversas constrangedoras porém hilárias. Desejava ser diferente, atraente, legal, bonita, inteligente...
Pensava nas noite em que eu chegaria cansada depois da faculdade, depois de um jantar, de uma reunião, de uma festa ou de um relacionamento… Eu só queria ter uma profissão legal, uma carreira, independência, reconhecimento!!
Ter amor, ter família, amigos, ter dinheiro... Era tanta coisa que eu queria ser!!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
De 1989
segunda-feira, 6 de abril de 2009
16 ou 17 coisas
que você precisa saber sobre uma pessoa tatuada.
1. Não, ela não quer falar sobre isso.
2. Sim, ela teve coragem. Ao contrário de você, que está pensando em fazer uma tatuagem há 14 anos.
3. Não, ela não se arrependeu.
4. Ela é tatuada, não tatuadora. E não quer dar a você todas as dicas de como, onde, quando e que desenho tatuar.
5. Cuidado com perguntas do tipo “Você trabalha com tatuagem?” se não quiser ouvir respostas do tipo “Sim, eu não tiro a tatuagem para trabalhar”.
6. A não ser que pinte um clima, não saia botando a mão.

8. Pode parecer estranho, mas, não, ela não quer chamar atenção. Pode parecer ainda mais estranho, mas as tatuagens são desenhos dela para si mesma, não para os outros. E têm muito mais a ver com o que ela quer dizer para si mesma do que para o mundo.
9. Perguntas do tipo “E essa aqui, o que significa?” só significam uma coisa: você é um chato. Gostaria de ouvir perguntas do tipo “O que significa o seu cabelo chanel?”
10. Proibido fotografar, filmar, tocar ou comer no recinto.
10. Proibido fotografar, filmar, tocar ou comer no recinto.
11. Não, ela não quer pensar em um desenho para você tatuar.
12. Sim, ela respeita se você achar ridículo. Mas nem tudo precisa ser dito. Ou ela será obrigada a opinar sobre o seu enorme brinco de pena.
13. Doeu, sim. Mas o que dói mesmo é esse seu olhar de turista.
14. Sim, ela já sabe que você é louco pra fazer uma, mas nunca teve coragem. A pergunta é: “E daí?”
15. Não, ela não tem tatuagem onde você está imaginando.
16. Sim, ela trabalha num lugar muito democrático. Ou usa terno e gravata.
Autoria do Blog: hojevouassim.blogspot.com/
domingo, 22 de março de 2009
Você se encaixa aqui ?!
As mulheres interessantes não precisam ter corpos esculturais, com seios volumosos, bunda arrebitada, etc, etc e tal. Elas não precisam agir de forma anormal para ser percebida, ou ser efusiva, extravagante ou muito menos usar um debote no umbigo.
Não necessitam de ser amadas por todos a sua volta, preferencialmente pelo sexo masculino, não querem essa atenção e nem precisam.
Mulheres interessantes não se preocupam em dar boa impressão, elas apenas agem como sempre agiram. Se ela sorri é porque sente vontade de sorrir. Não querem ser legais quando não querem ser legais, mas são gentis.
Elas têm histórias para contar. Não de seus amores passados ou de suas conquistas e saias justas causados pelo sexo oposto. Histórias relacionada a sua infância, experiências (boas ou ruins), viagem que realizou mas nunca com soberba, na gentileza de expressar o melhor que adquiriu e tentar quem sabe um dia convencer você a ir também.
Sempre com sutileza, delicadeza e simplicidade as mulheres ditas como comuns se tornam interessantes. E se tornaram assim porque sabem o que falam. Elas falam. Ela tem o que falar de interessante que te faça parar, prestar a atenção e ouvir.
Porque depois de quinze minutos de conversa a sua beleza não será tão apreciada e ele(a) começará a prestar a atenção no que você esta dizendo, e as mulheres gostosas, fúteis e lindas deixam de ser interessantes porque elas não possuem conteúdo. Seu conteúdo é o seu celular, sua roupa e sua soberba.
As mulheres interessantes são formadas por você, eu e todas que tem algo a expressar. Somos fortes e frágeis ao mesmo tempo. Somos simples no amor, na amizade, transparência e lealdade (porque algumas vezes a lealdade é mais importante que a fidelidade).
Guerreiras. O que nós possuímos são as coisas que nós conquistamos, não foi papai nem mamãe que deram. E são essas conquistas que nos forma, desenha, esculpe nosso carácter, desenvoltura, ética... a mulher que há em nós mesmo sendo necessariamente novas.
As mulheres interessantes são independentes, colocam seu futuro em primeiro lugar, seus desejos e vontades. Sempre procuram a sua felicidade, e se essa felicidade incluir um homem... elas se dão por inteiro também....
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Maneira de ser...

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