terça-feira, 14 de agosto de 2018

O rei de amarelo

Oi pessoal! Tudo bem com vocês?
Hoje vou falar daquele livro que você é louco para ter, porém por algum motivo aleatório até hoje não comprou. O meu sonho de consumo é O Rei de Amarelo. Sendo bem sincera eu não sei muito sobre o livro, mas vou te dar os motivos desta minha fissura por ele. Eu tenho certeza que eu não sou a única deste mundo com este comportamento, haha.
Tudo começou com uma série HBO, True Detective, 1° Temporada. Vocês já assistiram? Pois deveriam.

A série trás McConaughey e Woody Harrelson como Rust Cohle e Martin Hart, dois detetives que passam nada mais nada menos que dezesseis/dezessete anos de suas vidas amarrados a investigação de crimes de um serial killer em Louisiana, USA.
Com o assassinato macabro de uma prostituta com fortes indícios de rituais pagãs, a trama te prende do início ao fim para o surpreendente desfecho além do fato de explorar o lado pessoal e mais profundo dos detetives, mostrando seus fracassos quanto a homem, esposo e pai de família. Com o decorrer da série as pistas vão ficando surpreendentes abordando temas como rituais pagãs, assassinatos de jovens e crianças, estupros em paróquias, possíveis suspeitos descartados por pertencerem a alta sociedade e o tal e misterioso “Rei de Amarelo” e por aí vai.


Autor: Robert W. Chambers
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Intrínseca
Páginas: 380
Gênero: Ficção
Pesquisando mais sobre a série descobri que ela teve como inspiração uma coletânea de contos góticos publicadas em 1985. O escritor de terror Robert W. Chambers (1865 – 1933) teve uma carreira de sucesso em seu tempo e seu grande triunfo foi O Rei de Amarelo.
A obra tornou-se referência na literatura do gênero e influenciou nomes como H. P. Lovecraft, Neil Gaiman e Stephen King.
Então buscando mais sobre este Autor, achei na Intrínseca um belo relato da obra e a publicação O Rei de Amarelo, só para me deixar mais louca por ele: O Rei de Amarelo faz alusão a um livro dentro do livro – mais precisamente, a uma peça teatral fictícia – e seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. Pouco se sabe a respeito do texto original em dois atos, exceto que  seus leitores são levados à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência.
O livro fictício O Rei de Amarelo aparece em quatro dos dez contos reunidos na coletânea. Os outros seis contos alternam entre o sobrenatural e a realidade, em épocas e geografias diferentes. A introdução e as notas do jornalista e escritor Carlos Orsi, um dos autores publicados na antologia americana Rehearsals of Oblivion, clássico tributo a Robert W. Chambers, ajudarão novos leitores a mergulhar na bem-construída mitologia do autor. (Intrínseca)
De tirar o fôlego, né? Desde então este livro entrou na minha lista de desejos, porém até agora nada de eu adquiri-lo. E vocês, possuem algum livro consumo que por algum motivo ainda não compraram?

Texto originalmente publicado em Immagine

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