Se tem algo que a pós te livra é
daquela bizarrice da graduação de colegas sem noção que nem sabem o motivo de
estarem lá todas as noites, os perdidos iguais cegos em tiroteio, os acomodados,
os que só atrapalham e aqueles que prestam para uma única coisa: fazer piada
sem graça.
Quando se entra neste novo mundo
de pós graduação, seus horizontes vão muito além do esperado, aqueles assuntos
teóricos que não faziam sentido algum agora você os coloca em prática em uma
empresa de verdade. Não há suposições de enunciados e dados previamente
calculados para a análise; é sangue nos olhos e uma decisão equivocada por
falta de informação ou conhecimento te resultará em perda monetária de real.
Nada são flores, é puxado, as
vezes você se sentirá perdido nos assuntos e em outros momentos compreenderá
melhor que todos porque cada um possui pontos fortes e fracos nos estudos e
matérias. Porém mesmo em um nível um pouco mais elevado de estudos, isto não te
privara da falta de respeito mútuo. Aquele ranço de menino pançudo em ser
presunçoso e antiquado que quando leva uma catracada sempre tenta de alguma
forma “sair por cima” da situação.
Eu realmente achei que esta fase já
tinha ficado para trás junto com a turma de graduação, aquela que você não
consegue nem olhar na cara de tanto nojinho que sente. É este o sentimento que
rola depois de no mínimo quatro anos convivendo com pessoas estranhas, de
jeitos estranhos, de ideias estranhas e comportamentos estranhos. Leia-se: tudo
que você desgosta em outrem terá na sua turma de graduação, é karma de Dalai
Lama.
Se tudo é possível neste mundo, é
possível sobreviver pessoas com este tipo de comportamento e se materializar na
sua nova turma de estudos. Neste momento vocês devem estar se perguntando “mas
que raios de situação são estas afinal?”. Respondo: aquela antipatia de
confrontar as pessoas tendo como pressuposto de que a informação que possui
está correta e a sua, errada.
Aqueles comentários que quase
dizem em voz alta “eu sou foda e descolada”, “estou nem ai para esta
informação”, “vou prestar atenção depois porque agora está entediante, meu
Facebook é mais legal”. Resumindo: A pessoa não cala a boca nas conversas
paralelas mas se cala quando é perguntado algo sobre o assunto. E se tem algo
que amo nesta vida é que tudo que se envia para o mundo e pessoas um dia volta,
em dobro. Seu comportamento, sua postura, sua falta de respeito e outras
coisinhas mais, um dia encontrará alguém com um pavio tão curto que nem irá
bater boca contigo; irá te tratar com tamanha educação e provavelmente despejar
alguma frase com no mínimo dez palavras mas, estas dez pequenas palavras te
destruirão.
Vida de pós te ensinando que
humildade não paira sobre todas as pessoas, que desejo por conhecimento não é a
vontade de todos, que anseio de se empenhar e prestar a atenção não é uma
qualidade comum, respeito pelos colegas e professores não é tão difundido e é aí que surge a pergunta: Estão fazendo o que aqui então?
Mistério.
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