Já não dormia mais abraçada com seu ursinho, e nem tirava tantas fotos sorrindo. Aliás, ela odiava seu sorriso. Saia pra fotografar paisagens e pessoas, dizia que amava espontaneidade. Escrevia textos nunca lidos em papéis amarrotados. Transbordava sentimentos nas palavras. Transbordava sentimentos em tudo. Era muito otimista, e meio que se orgulhava disso.
Insegura às vezes, confiante noutras. Sorria com os olhos. Era observadora. Gostava de olhar o céu, passava horas o decifrando. O pôr do sol, a entrada triunfante da lua. Gostava da ideia de que não importava onde estivesse, alguém no mundo olhava para o mesmo céu que ela. Era livre, leve, e solta.
Insegura às vezes, confiante noutras. Sorria com os olhos. Era observadora. Gostava de olhar o céu, passava horas o decifrando. O pôr do sol, a entrada triunfante da lua. Gostava da ideia de que não importava onde estivesse, alguém no mundo olhava para o mesmo céu que ela. Era livre, leve, e solta.
Não gostava de se apegar à pessoas, e coisas. Só aquelas mais marcantes. Porque a verdade é que ela era uma apaixonada por amores de arrancar o coração. Paixões loucas, aventuras. Gostava de livros, séries, se amarrava em olhares que diziam tudo, e sorrisos que tentavam esconder um pouco.
Há quem diga que a base para conquistá-la era fazê-la sorrir. Que engano. Para conquistá-la era mais fácil do que arrancar um sorriso, bastava ser apaixonado pela vida, e estar disposto a vivê-la com intensidade. Bastava não ter medo de se perder na sua imensidão, azul da cor do céu...
Texto visto no Isabela Freitas
Autora Ilegar a quince
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