quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dia de Campo

Não, não é dia de campo da faculdade [como no curso de agronomia].
Como havia comentado no post pós-carnaval, eu fui pro meio do mato, para uma fazenda… quer dizer… respirar o ar mais puro que há. Fui também pescar, o que significa na linguagem popular ser comido vivo por mutucas, pernilongos e todos os tipos de bichinhos [chatos] voadores.
A perseverança sempre prevalece.
Conheci a barragem de Irrigação Flores do Goiás, um lago enoooorme cheio de peixinhos pra pescar. Até alugamos um barco [barquinho] pra ir no meio da lagoazinha [estou sendo modesta] para pegar um surubim, peixão grande ou coisa assim. Mas a única coisa que conseguimos pescar, na verdade, que eu consegui pescar foi uma tartaruga, que nem é tartaruga porque é de água doce e por isso leva outro nome [do qual não sei e não me dei o trabalho de procurar]. É lógico [defensores dos animais] que larguei a bichinha de volta pra água, mas como toda [tonga] pessoa de primeira viagem esqueci de tirar uma foto. Então acho que esse equivoco vai entrar na categoria “história de pescador”.
Já nos rio, rio mesmo no meio do mato onde a caminhada não era menos de 40 minutos [pq carro não entrava, que novidade], pesquei muita piranha.. Ta certo que quando eu pescava uma saia correndo com a vara [molinete] em direção do primeiro ser humano, afinal, se aquilo pega você só sobra os pedacinhos pra contar a história. Até os machos de plantão suava na base na hora de tirar o meu anzol cravado.
Conhecemos também a Cachoeira do Label, ah… essa foi a parte mais linda. Tirando o fato de subirmos o rio [dentro dele] por três quilômetros, as pedras que literalmente tínhamos que escalar, as mutucas, as aranhas caranguejeiras [que apareciam do nada nas pedras], as gotinhas de sangue humano em uma pedras enorme, a sede, os pés torcidos, a vontade de desistir… Mas, estava tudo bem. Seriamos recompensados. E fomos, muito! Um dos lugares mais lindos que conheci, é de tirar o fôlego! São em torno de 120 metros de queda d’água, com um poço com mais de 7 metros de fundura. Uma água gelada, mas transparente e da cor de um azul escuro se olhada por cima. É nesses momentos que percebemos aonde existe o nosso Deus.

Galera, é claro que eu adorei o meu acampamento, esses comentários [maldosos até] é só pra divertir. Pra mim, não há nada melhor do que ir acampar, pescar, conhecer lugares novos e lindos que a nossa natureza criou…
Onde eu Acampei.  É claro que essa foto do satélite do sit da google é muito antiga, porque a sede esta bem diferente, com gramado e pasto para os boiziinhos. Mas o que vale é a intenção, né.
A Barragem de Irrigação Flores do Goiás: Escoamento da Água [para não transbordar… Ai, eu tirei fotinho nesse lugar, rs]
A Cachoeira do Label: A cachoeira do Label é a mais alta do município, com aproximadamente 120 m de altura. Está localizada na Serra Geral do Paranã e é formada pelo córrego Extrema. O acesso é feito por 26 km de carro na estrada municipal não pavimentada. A trilha interna tem 2,5 km com médio grau de dificuldade.

Como não tive tempo de descarregar minha máquina fotográfica para por algumas fotos, vou ficar devendo essa…

Valeuuu gente!!!

3 comentários:

M. disse...

Adorei a história, ri de mais. Ah acredita que nunca acampei na vida?
È um dia acamparei :D
Obrigada pelo selo . Ameiiiiii, flor!!
Beijos

Sumie disse...

Caroline adorei a história.Nunca acampei por medo de bichos kkkkkkkkkk
Bjs!

Celso Lacerda disse...

Querida Carol,
Seus textos são ótimos. Você como sempre criativa. Vá enfrente Sucesso!!
Forte abraço
Celso Lacerda
Visite meu Blog
www.vidadeumlacerda.blogspot.com